
Em 30 anos de história, o Rally dos Sertões ainda é surpreendido por feitos nunca antes vistos. Desta vez, a novidade ficou na conta de Moara Sacilotti e Laura Lopes, que, em dobradinha feminina inédita no pódio, conseguiram grande destaque na competição, fortemente dominada por homens.
Moara, com mais de duas décadas de carreira e pioneira no esporte, foi a campeã na categoria Over 45, na qual disputam tanto homens quanto mulheres no motocross. Foi a primeira vez que isso aconteceu ao longo de tanto tempo das variadas categorias mistas do Rally, um verdadeiro teste de resistência pelas estradas do Brasil.
“Treinei muito. Treinei meu corpo para ter a melhor performance e sofrer menos (ainda assim, tive dores que não quero mais sentir). Treinei com a moto, conheci as reações dela, ficamos muito conectadas. E treinei minha cabeça – eu sabia que seria difícil, mas que não deveria pensar nisso, apenas focar em completar sem forfete, e atacar apenas quando me sentisse totalmente segura,” disse ela.
“Tive paciência para ser ultrapassada por vários caras nos primeiros dias. (…) Eu comi muita poeira nessas 22 participações no Sertões, muita poeira. Mas no fundo eu sempre soube que poderia vencer um dia. Venci. Vencemos. (…) E muito obrigada a todos pela torcida! Sigam seus sonhos, mas lembrem, a vida acontece enquanto estamos acordados”, concluiu a pilota em rede social. Moara já falava sobre a expectativa de ocupar o lugar mais alto no pódio em outras edições da competição. Sonho realizado.
Ela também falou sobre o saboroso peso de ser inspiração para várias meninas no esporte. Disse que é uma responsabilidade muito grande, um privilégio, de fato, mas que cobra um preço. Não pode andar fora da linha nem tem o direito de desistir, mesmo que, com todo o cansaço, essa ideia já tenha passado tanto pela sua cabeça, segundo ela. Moara deixa claro que não corre só por si: corre por outras pessoas também e quer sempre ser um bom exemplo.
Moara dividiu o pódio com Laura Lopes, da Guiana Francesa, que terminou a prova na segunda posição, dando grande alegria e confiança ao público feminino. O sucesso das mulheres no motocross e em outras modalidades esportivas acompanha o amplo movimento da sociedade em busca da igualdade de gênero, que avança rápido e que tanto tem marcado as esferas política e econômica de quase todo o mundo.
E esse fenômeno alcança significativamente universos que, em geral e tantas vezes erroneamente, são mais associados ao masculino, como o da oficina mecânica, aviação, engenharia e até mesmo jogatina. Quanto a esta última atividade, tão popular entre os brasileiros, aliás, já é possível de ser feita do conforto de seus lares, com diversas possibilidades de cassino que aceita cartão de crédito, por exemplo, método de pagamento seguro e o mais usado no país. Plataformas como cassinos.info prestam o serviço de listar tais casas de apostas para os jogadores, além de promoções, bônus e dicas.
As mulheres e os games
De acordo com a Pesquisa Games Brasil 2021, embora nosso imaginário encare como “coisa de menino”, as mulheres são a maioria nos games: compõem cerca de 51,5% do público de jogos eletrônicos do país. Do total feminino, 62,2% diz preferir jogar em smartphone, o que contempla, diga-se de passagem, o cassino online.
É justo, aqui, mencionar Carol Shaw, a primeira mulher a participar da programação de um jogo. Shaw criou o conhecido River Raid, em 1982. O game do Atari 2600 vendeu mais de um milhão de cópias. O número de personagens femininos também só cresce, mas o problema da hiperssexualização ainda precisa ser melhor enfrentado pelos desenvolvedores, que tendem a colocá-las em uniformes que nada interferem na performance do jogo