Trilhas

Jeep Clube de Ribeirão Preto desafia Buraco do Camel

off roadOFF16 A galera do Jeep Clube Ribeirão Preto(JCRP) aprontou mais uma das suas aventuras. Após conversas nas costumeiras reuniões às terças-feiras, ainda em outubro, o grupo combinou de preparar uma trilha pesada de Off Road no final de semana de 08 e 09 de novembro.

Encabeçada por Rodrigo Cotrim, mais conhecido como Beba, a Trilha do Buraco do Camel seria o grande desafio. A galera do JCRP ficou animada, e ao mesmo tempo apreensiva, pois todos ali já ouviram falar muito do Camel e de suas histórias épicas. A trilha leva este nome, já que certa vez, foi ali o local escolhido para ser feita a seletiva da dupla brasileira que iria representar o Brasil no Camel Trophy, lendária prova Off Road, que com certeza despertou a paixão de muitos jipeiros pelas trilhas extremas. Para resumir, Beba disse: “no Camel a criança chora e a mãe não escuta”, brincou.

A exigência básica para a aventura foi que os veículos tivessem pneus 33’’ MUD, dois guinchos, uma bateria reserva, uma patesca, uma chibanca, um facão, três cintas, seis anilhas, além de ferramentas, primeiros socorros, peças sobressalentes como alternador, motor de arranque, correias, entre outras, e muita disposição, principalmente dos Zequinhas eleitos, pois não só o piloto, mas principalmente o Zequinha, tem que ser profissional e guerreiro.

A equipe saiu em comboio de Ribeirão Preto/SP, dormiu em Embu das Artes e encontrou com a equipe representando os Jurássicos no posto 41 da Régis Bitencourt, km 296 sentido Curitiba/PR, às 07h do sábado.

Então, se deslocaram do posto 41 pela rodovia saindo à direita na estrada de terra, cruzando a linha do trem e seguindo até a bifurcação, que a esquerda segue para São Lourenço e à direita para a esperada trilha.

Logo de início veio uma descida com muitas erosões profundas. Também chegou o primeiro fossão, famoso, que tem pelo menos 50m. A continuação também não foi nada fácil. Já às 18h chegou o momento do ladeirão, bem liso, com inclinação lateral para baixo, na qual jogava os jipes sempre para o trilho de baixo. Um ponto bastante crítico, que trouxe algumas avarias, mas sem nenhum problema maior. Os Trollers envolvidos sofreram bastante.

O trecho foi feito passo a passo, subindo devagar e a estratégia deu certo, claro que com um ajudando ao outro, em um belo clima de companheirismo. São muitas as emoções no Camel, e detalhar todas, daria para escrever um livro. Vieram ainda muitos fossos, subidas e descidas, até chegar ao famoso Buraco do Camel.

Trata-se de um ladeira de aproximadamente 100m com inclinação de pelo menos 45º graus e muita adrenalina. Mais dificuldades, obstáculos e força de vontade. Todos atravessaram o fosso maior e invadindo a madrugada, às 3h. Depois de um descanso ainda vieram as últimas ladeiras longas e lisas, além de pedras no caminho também. Já de manhã, os amigos reuniram forças para uma bela refeição e a volta ao ponto inicial cheio de cansaço, mas com a alma limpa.

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