Na 22ª edição do maior rali brasileiro, foram mais de 350 litros de óleo neutralizados durante toda a competição

Mais uma edição do Rally dos Sertões chega ao fim com muita disputa e emoção até os últimos metros dos trechos especiais. Quem também brilhou foi uma equipe que não precisou acelerar e nem correr contra o relógio durante os mais de 2.000 quilômetros rodados pelas mesmas trilhas onde os competidores aceleraram. Em 2014, a Ação Ambiental mais uma vez fez um trabalho exemplar e tratou de deixar os trechos percorridos intactos depois que os competidores passaram. De Goiânia (GO) até Belo Horizonte (MG), foram oito dias de trabalho intenso recolhendo o lixo e limpando as trilhas do Sertões.
Ao longo do prólogo e das sete etapas disputadas, foram mais de 175 litros de materiais recicláveis recolhidos e mais de 350 litros de óleo neutralizados nas trilhas, além de mourões de cerca, pontes e mata-burros restaurados. Desses materiais, os recicláveis foram encaminhados a cooperativas ou pessoas que trabalham com reciclagem nas cidades dormitório. O óleo foi acondicionado em recipiente próprio e deixado nos Parques de Apoio para serem retirados pelos órgãos públicos. Além disso, outros itens também foram colhidos do ambiente de competição e levados aos Parques de Apoio, como capôs, portas e peças de veículos, maletas de ferramentas e macacos.
Responsável pela equipe na 22ª segunda edição do maior rali do Brasil, o biólogo e gestor ambiental Maurício Mennella destacou que os itens mais coletados durante todos os dias foram as garrafas PET, latas de alumínio e plásticos. “Nas trilhas, retiramos muitas garrafas PET e latas de alumínio. Principalmente nos locais de largada e onde a concentração de pessoas assistindo a prova era maior”, analisa o biólogo. “As equipes técnicas que estavam na largada e chegada tinham os seus sacos de lixo e faziam essa coleta. Nos Parques de Apoio, nas cidades, o número desses recicláveis também foi bem grande, já que a circulação de pessoas foi ainda maior”, completa.

A Ação Ambiental contou com quatro pessoas na equipe. Uma pessoa estava sempre no Parque de Apoio fazendo a coleta dos lixos e repondo sacos e latões em vários pontos de circulação, enquanto as outras três percorriam as especiais atrás do último veículo a largar.
Em 14 edições que o trabalho ambiental vem sendo feito, dois prêmios foram recebidos. A primeira em 2007, quando teve o trabalho reconhecido pela ULM (União Latinoamericana de Motociclismo) e outra em 2009 pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
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