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Jornal@maisoffroad.comFevereiro - 2016 19
JORNAL MAIS OFF ROAD
levá-lo até a cidade. Nessa
hora a experiência foi fun-
damental para locomoção
do Troller até a cidade.
Com tudo arrumado e de-
finido, se acertaram nova-
mente para prosseguir.
Acordaram bem cedo
e seguiram as coordenadas
dos GPSs até a entrada da
Trilha Campos de Humai-
tá, área alagadiça de cer-
ca de 80 km, com terreno
quebradiço e complicado
nas épocas de chuvas, tri-
lha que vai da estrada de
Lábrea até perto de Porto
Velho. Essa trilha se tor-
nou mais conhecida após
alguns jipeiros terem pas-
sados por apuros, sendo
resgatados pelo Exército e
pelo Jeep Clube de Porto
Velho. Na trilha, em face
de diversas árvores caí-
das, apenas 10 km foram
conhecidos, tendo o gru-
po decidido retornar para
Humaitá e no dia seguinte
partir sentido Porto Velho,
objetivando entrar no lado
oposto – de chegada – da
trilha Campos de Humaitá.
Havia grande vontade de
transpor esse trecho.
Já na trilha sentido
oposto, os amigos enfren-
taram trechos alagados e
pontes destruídas, gerando
muita diversão e trabalho
na reconstrução das pon-
tes. Como já estava pre-
visto ainda havia dois dias
para conhecer as principais
trilhas da região acompa-
nhados dos amigos do Jeep
Clube de Porto Velho. Uma
fazenda com paisagem des-
lumbrante a beira do Rio
Madeira, com diversos
alagados para serem trans-
postos é a sede do grupo.
Como não podia ser dife-
rente encerraram o dia com
churrasco e conversa fiada.
O último dia foi de mais
aventura, desta vez em uma
trilha radical conduzida pe-
los amigos do Jeep Clube
de Porto Velho com diver-
sos trechos de barro e mui-
tos quilômetros de áreas
alagadas, que se tornaram a
grande diversão da viagem.
Além do eixo que se sol-
tou, os jipes quase não tive-
ram problemas, exceção a
motores de partida e alterna-
dores, que pelo grande volu-
me de água com barro, aca-
baram sofrendo mal contato.
Nada demais para o grupo,
que estava prontamente pre-
parado para efetuar qualquer
conserto pelo caminho, le-
vando peças sobressalentes,
água e combustível.
Ficaram as lembranças,
risadas e boas histórias para
sempre na memória desse
destemido grupo. O mais
importante é o agradeci-
mento Jeep Clube de Porto
Velho e todos que ajudaram
na realização da viagem.
Máquinas fizeram bonito na Amazônia
Pilotos precisaram de destreza para vencer as águas




