Jornal Mais Off Road - Edição N. 133 - Julho 2015

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E-Mail: 20 Julho - 2015 JORNAL MAIS OFF ROAD
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Mais de 2.000 km na Amazônia
Trilha
os primeiros problemas: a
quebra do suporte do amor-
tecedor do Bandeirante do
Alexandre e a quebra do ro-
lamento de centro do cardan
da Hilux do amigo Gilberto.
Problemas que precisaram
de uma boa e velha gambiar-
ra com uso de bambú além
de esperar até chegar em
Breu Branco para execução
de reparo.
No translado enfadonho,
entre bruracos e a exigência
de reparos na bomba injeto-
ra da Hilux do amigo Gil-
berto no terceiro dia, o com-
boio seguiu comendo carne
assada no cofre do motor,
passando pelas cidades de
Tucuruí, Novo Repartimen-
to, Pacajá, Anapú, Altamira,
Brasil Novo, Uruará, onde
as boas impressões ficavam
por conta das belas paisa-
gens, a fauna exuberante às
margens das estradas e a en-
genhearia de transformação
de morros e serras esculpi-
das pelo homem com uso de
dinamites.
Passado mais alguns tre-
chos veio a parte pela Tran-
suruará, quando a turma se
aventurava tracionada em
4x4, em companhia e em
crédulos, no trecho mais
difícil de toda a expedição
cumprindo mais de 200 km
de atoleiros, facões, erosões
e alagados, que exigiram
esforço do comboio nas ta-
refas de desatolagem dos
jipes. Na chegada a cidade
Santarém, já completando
uma semana, começava um
xadeira, esteira, solda, esme-
rilhadeira, prancha, barraca
de teto e de camping, re-
servatório de água; a turma
partiu de Bragança/PA e en-
veredou pela BR-308 até o
km 100, em Santa Maria do
Pará onde tomaram a BR-
010 até chegar no município
de Mãe-do-Rio, lá pegaram
rodovias estaduais até a ci-
dade de Acará e mais tarde
Baião. O próximo passo foi
por vicinais por entre a mata
fechada até chegar em Breu
Branco no segundo dia. Até
aí a aventura ficava por con-
ta dos buracos gigantescos
que empossavam água re-
velando um dos primeiros
desafios a frente, que ainda
se somava a um emaranha-
do de vicinais que exigiam
atenção redobrada do co-
mando do comboio para não
deixar ninguém se perder.
Ainda nessa etapa surgiam
rários e militares naquela
região.
Com apoio da Rede de
Postos Rodoterra em Bra-
gança, jipes tomados por
reservas de peças, parafusos
e fluidos, além de pás, facas,
cintas, cordas, hi-lift, engra-
No extremo norte do
Brasil, um pedaço da Flores-
ta Amazônica na porção nor-
deste do Pará e sudoeste do
Amapá se apresentou como
terreno para mais um desa-
fio à turma do Jeep Clube de
Bragança. E, foi pra lá que
seguiram embarcados em
seis jipes fora de linha, entre
os dias 1 e 12 de maio, num
percurso por vias federais,
estaduais e vicinais tomadas
por buracos, erosões, ato-
leitos e facões, cumprindo
mais de dois mil quilôme-
tros para viver a mais longa
expedição da Turma: “A Ex-
pedição Bragança-Transa-
mazônica-Macapá”.
Vieram alguns dos mo-
mentos decisivos da trans-
formação do cenário ama-
zônico com a construção
de hidroelétricas, estradas,
além de conhecer a rotina
de povos amazônicos, ope-
Não faltou lama para os 4x4
Amigos encararam uma longa viagem Transl