

8
Junho - 2015
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roader Nina Hochreiter pe-
gou seu veículo 4x4 e não
economizou no nível de Off
Road rodando pela América
do Sul. Em uma mega histó-
ria, Nina deixou seu depoi-
mento sobre como foram os
dias de viagem. Confira:
“A viagem ao Equador
foi uma surpresa. Adorei
o País. Pena ser tão longe.
Uma grande diversidade de
ecossistemas num País bem
pequeno, pouco maior que o
Estado de São Paulo. Sain-
do de San Pedro de Ataca-
ma fui para Lima por quatro
dias pra encontrar mais um
casal de amigos, e no trecho
de Arica até Nazca foi uma
novidade. Tudo muito lindo
junto à Costa, uma sequên-
cia de desertos e vales que
mais parecem oásis, cheios
Sozinha, aventureira passeia pela
América do Sul e conta detalhes
de plantações. Sair de Lima
é sempre bem complicado,
um trânsito louco. De lá se-
guimos pelas praias. Fica-
mos em Barranca e depois
em Huanchaco, bem tran-
quila e com os cabalitos de
totora , uns barcos pequenos
que usam para pescar, e bons
restaurantes. Depois Punta
Sal, uma delícia , tanto que
na volta fiquei lá novamen-
te. Ali fomos ao Museu do
Senhor de Sipan, talvez o
melhor museu do Peru, real-
mente incrível.
Depois Piura, terrível
aduana, e entramos no Equa-
dor. A diferença é brutal:
muito mais limpo, organiza-
do, boas estradas. Seguimos
para as montanhas, muitas
curvas, e chegamos a Lora a
2300m de altitude e Cuenca
a 200 km e cinco horas. As
informacões são em horas
como no Peru, pois são mui-
tas curvas e subidas e desci-
das na Cordilheira.
Adorável Cuenca, cidade
histórica, com um rio limpo
cortando a cidade arboriza-
da e com área para andar e
para bikes. Fomos ao Parque
Nacional Cajas, a 4000m de
altitude, lindíssimo, muitas
lagoas, neblina, super frio.
Dali seguimos para o vul-
cão Chimborazo a 4800m de
altitude. Conseguimos ficar
num lodge nas faldas do vul-
cão, a melhor hospedagem
da viagem, Lodge Chim-
borazo, de um escalador de
Quito. Dormimos a 3800m
de altitude.
No outro dia seguimos
para a Laguna Quilotoa,
verde azulada, na cratera
do vulcão. Fizemos a trilha
da descida de 300m de des-
nível, passeio de kaiake, e
voltamos a cavalo à tarde,
completando a volta de 10
km nas bordas do vulcão,
passeio muito cansativo,
mas incrível. Mais dois dias
a 3800m de altitude, sem
problemas, mas devo admi-
tir que o fôlego para andar
fica bem prejudicado.
A próxima parada foi no
vulcão Cotopaxi. Ficamos
no hotel dentro do Parque,
o Tambopaxi, simplesmente
demais com o vulcão como
pano de fundo, e mais duas
noites a 3800m de altitude.
No parque há cavalos selva-
gens, cerca de 25 mil.
Seguimos depois pra
Quito e ficamos no bairro
Mariscal. Fomos ao monu-
mento Meio do Mundo para
por os pés nos dois hemisfé-
rios. Dali começamos a bai-
xar para as praias.
Ficamos perto de Man-
ta, em Cruzilia, e no outro
dia fomos para Puerto Lo-
pes com praia muito boa. A
praia Frailei é a mais linda e
limpa. Passeio de barco para
a Ilha La Plata. Muitos pás-
saros com ninhos, fragatas,
atobás de patas azuis e tuba-
rões. Seguimos para Guaya-
quil de onde sai mais barato
ir pra Galápagos.
Ficamos na ilha Santa
Cruz, a mais populosa do ar-
quipélago. Adorei este lugar.
Os bichos mandam por lá: lo-
bos marinhos, fragatas, tartaru-
gas gigantes, pelicanos, igua-
nas marinhos e os terrestres.
Passeio de barco para
Ilha Isabela, mergulho com
lobo marinho e uns 20 pei-
xes diferentes. No dia se-
guinte, Las Gretas, com dois
minutos de barco e caminha-
da de 15 minutos, uma delí-
cia de mergulho com vários
peixes. No outro dia saída de
barco parada em duas ilhas.
Primeiro Dafne, a maior,
estava com as águas sem
visibilidade. Depois Pinzon.
Mergulho com três tubarões
galha branca, pinguins e os
pelicanos.
De volta a Guayaquil, o ca-
sal de amigos seguiu de avião
e eu vim tocando os 7000 km
da volta. Foram 17000 km ao
todo, sem problemas na Hilux
e nem comigo.
Quanto à parte prática da
viagem fiz toda documen-
tação de Carta Verde para a
Argentina e Chile, um se-
guro de 10 dólares no Peru,
as aduanas sempre são uma
canseira, de cerca de duas
horas em cada uma. Na Ar-
gentina quase não há pedá-
gios, as estradas estão boas,
com longas retas e diesel por
R$ 3,50. O Chile tem boas
estradas, sem pedágios no
trecho percorrido, grandes
retas, Diesel a R$ 2,50. Já
o Peru aparece com pe-
dágios, muitas curvas e
trânsito complicado. O
Equador traz boas es-
tradas sem acostamneto,
muitas curvas, lindas
paisagens, sem pedágios
e Diesel R$ 0,75 apenas.
É isso aí. Tudo que é
bom acaba, e no final da
viagem foram 50 dias na
estrada, muitos conhe-
cidos novos nos hotéis
e pelas estradas. Até a
próxima , que já estou
pensando pro ano que
vem fazer novamente
a Carretera Austral, de
longe a estrada mais
linda que já fiz.” Para
mais detalhes, contacte:
ninahoch@gmail.com.Metade do mundo é no Equador
Pé na estrada com Nina com sua Toyota Hilux