

São Paulo, gostou da edi-
ção deste ano. “Achei que
foi bem mais resolvido e
como foi formulado esse
ano ficou mais fácil para
jeeps não tão preparados
e dando a opção de deslo-
camento para a cidade de
Coxim no momento que
quiséssemos. Sendo assim
facilitou caso alguém não
se sentisse bem ou não
quisesse completar o pas-
seio elaborado no decorrer
de cada dia. Eu mesmo me
dei como opção de ficar
no acampamento curtindo
o Pantanal no seu silêncio
e podendo ver as aves que
apreciam nos momentos
de calmaria. Sendo assim,
achei que foi um suces-
so e recomendo a pessoas
que ainda não conhecem o
Pantanal.”
A bordo de seus Trol-
lers, o jipeiro Ronald Con-
falonieri, do Rio de Janei-
ro, também foi somente
elogios para a trilha. Parti-
cipando pelo segundo ano,
e agora com dois veículos,
ele destacou a força dos
veículos e a manutenção
preventiva que deixou as
máquinas aptas ao trabalho
pesado.
“ATPC nunca é igual à
outra. Esse ano com acam-
pamento central foi menos
cansativo, e dando tempo
para revisar os Trollers a
cada dia cedo. Posso dizer
é que foi fantástica, muita
adrenalina, novas amiza-
des, a trilha no Pantanal
coloca a prova a paciência
e a habilidade de pilotar
debaixo d’água sem que-
brar, muitas vezes a noite.
A ideia é voltar na próxima
edição com mais veícu-
los”, disse, citando ainda a
estreia dos amigos Márcio
Callieri, Eduardo de Castro
e Bruno Barbosa.
O gaúcho Luiz Zen fez
bonito com seu Jeep e des-
tacou a amizade como pon-
to alto. “Foi simplesmente
inesquecível. Foram mo-
mentos únicos de uma par-
ceria inigualável, fizemos
amizades que vão durar
para uma vida toda, pessoas
de bom coração que te dão a
impressão que você conhe-
ce há muitos anos. A ma-
neira que fomos recebidos
foi impecável. Parecia que
estávamos em casa e não a
1700 km dela. O resto do
ano vai se resumir a esperar
o TPC 2018”, concluiu.
equipe de apoio mecânico
que teve que ressuscitar di-
versos jipes com problemas
de calço hidráulico, cruze-
tas, pontas de eixo, polias,
caixas de câmbio, motores
mal vedados, e o que deu
mais trabalho foi a Toyota
Bandeirante que quebrou
no meio a caixa de reduzida
duas vezes. Ao anoitecer os
últimos jipeiros chegaram
ao acampamento por volta
das 0h30.
Já no terceiro dia, o
trajeto teve como destino
o barro preto que teve um
deslocamento de 80 km de
muita água e pântano fazen-
do mais vítimas. O destaque
foi o Jeep Willys CJ3 dos
gaúchos que foi muito bem
na trilha com motor 6cil a
gasolina. No último dia a
galera fez a festa no acam-
pamento com muita música
ao vivo e churrasco para fi-
nalizar com chave de ouro
mais uma aventura.
Já estão abertas as ins-
crições para a 7ª TPC // MS
2018 que já tem uma gran-
de lista de novos aventurei-
ros. Cerca de 40 jipeiros já
se garantiram na próxima
aventura, e em julho, após
a Fenajeep, os off roaders
começarão a ser chamados.
A 6ª TPC // MS foi um
projeto audacioso que ob-
teve sucesso, atingindo seu
potencial televisionado em
rede nacional. Agora co-
meça um novo projeto com
intuito de atingir mais de 13
Estados do Brasil que esti-
veram na cidade de Coxim,
pois esses jipeiros propor-
cionaram além de lazer, o
compromisso social com
mais de 50 cesta básicas,
roupas, calçados, coberto-
res, que serão distribuídos
pela Assistência Social de
Coxim para quem realmen-
te necessita.
l Coxim: Off Road literalmente extremo
Os participantes do
Carnaval na Trilha Panta-
nal em Coxim/MS já não
vêem à hora de voltar para
o TPC. Cheios de histórias
para contar e repletos do
espírito Off Road, os ami-
gos dividem diferentes sen-
timentos sobre a aventura.
Hathaysa
Guizoni,
vinda de Rondônia, é um
exemplo disso. Em 2016
recebeu o convite do Jeep
Clube de Porto Velho e
logo os interessados come-
çaram a se mexer. “O Pan-
tanal é fantástico, é indes-
critível a sensação de estar
ali. A paisagem é linda,
muito verde e muita água,
e também tivemos a opor-
tunidade de apreciar mui-
tos animais. É um solo bem
diferente do que estamos
acostumados aqui em Ron-
dônia. Foram dias de trilhas
muito pesadas, muita água,
areia e barro. As viaturas
sofreram com algumas di-
ficuldades encontradas na
trilha, mas tudo foi muito
show. Os amigos que que-
bravam eram socorridos
pelo fecha trilha ‘Xiruzão’
ou por outros amigos da
grande família chamada
jipeiros. E ali mesmo, no
acampamento, no meio
do Pantanal os jipes eram
consertados. O improviso
do banho, da alimentação
e das barracas são sempre
os melhores. Nessa aventu-
ra fizemos muitos amigos,
passamos por muitos obs-
táculos e tudo isso valeu
muito a pena. Foi um sonho
realizado”, enfatizou.
Já o off roader Aurélio,
com seu Unimog vindo de
Aventureiros já sentem
saudades do Pantanal
Prefeito Aluizio e Aristol
Cotini no briefing
Problemas mecânicos não foram páreo para os amigos
Amigos de Porto Velho tiveram trabalho na viatura
Não faltou água e emoção para os participantes