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Jornal@maisoffroad.com10 Janeiro - 2017
JORNAL MAIS OFF ROAD
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Este ano a prova com-
pletou 20 anos em ativida-
de, e é a única no mundo
que ainda prioriza o Off
Road puro, bem ao estilo
“Camel Trophy”, prova
igualmente célebre, que
teve seu encerramento nos
idos dos anos 80.
Pensando nisso, a or-
ganização idealizou toda
a competição deste ano no
mesmo formato que foi
realizada no primeiro ano
de sua realização, em 1996.
Roteiros idênticos, mes-
mos “camp sites” jornalis-
tas da época, fotógrafos e
vários competidores que
participaram durante anos
das provas retornaram es-
pecialmente para o evento
festivo, e que garantiu a
todos um “revival” do RFC
de antigamente, porém,
com as novas técnicas de
Brasileiras na maior prova Off Road do mundo
condução e equipamentos
utilizados nos dias atuais.
Foi uma festa grandiosa e
que trouxe boas lembran-
ças aos antigos e novos
participantes.
Na competição des-
te ano, a dupla brasileira
Fabiana Martins e Julieth
Zanellato partiram para a
Malásia para representar
o Brasil na empreitada.
Únicas brasileiras até o
momento a participar da
competição, Fabi e Julie-
th foram convidadas pela
organização do evento e
competiram em uma Nis-
san Navara, modelo de pi-
ck-up recentemente lança-
da na Malásia. “Foram dias
de muito aprendizado”,
contou Fabiana, que par-
ticipou do evento pela se-
gunda vez. “Não sei se pelo
fato de ser uma edição co-
memorativa do evento, as
provas desse ano estavam
extremamente difíceis e
complicadas. As SS(s)
(special stages) eram surre-
ais, com todo tipo de terre-
no envolvido. Muita lama,
erosões, rios profundos e
pedras afiadas. Os estágios
tinham tempos máximos de
10 a 15 minutos o que di-
ficultava sobremaneira sua
transposição. Eram de seis
a oito estágios por dia, em
acampamentos precários,
em meio às florestas ma-
laias. Tudo contribuía para
o estresse e o cansaço dos
competidores e os levava
ao seu limite”, disse Fabi.
As SS(s) eram realiza-
das em acampamentos dis-
tintos, e eram necessários
deslocamentos longos de
até 250 km para se chegar
ao próximo camp site. Fo-
ram quatro acampamentos
ao todo, e aproximadamen-
te 72 ss(S). “Não foi fácil”,
analisou Julieth Zanelatto, a
“zeca” de Fabiana, que teve
sua estreia no evento este
ano. “Os acampamentos
eram desconfortáveis, os
deslocamentos cansativos,
mas nada me tira a felicida-
de e a honra de poder par-
ticipar da competição com
a qual sonhava há anos. O
conhecimento que obtive
participando do RFC com
a Fabi ficarão comigo pelo
resto de minha vida e me
serão extremamente úteis
em minha caminhada rumo
ao conhecimento das técni-
cas Off Road. Só isso já va-
leu todo o sacrifício.”
A dupla ficou em 25ª
na classificação geral do
evento, mas nem por isso
deixou de ganhar troféus
e medalhas, que trouxe-
ram orgulhosas para seu
país. “Ao contrário do que
ocorre no Brasil e em ou-
tros países, o RFC premia
a todos os competidores,
não importa sua classifi-
cação. Para a organização
do evento, se você chegou
ao final das provas, já é
um ‘herói’ e merece ser
reconhecido pelo feito”,
enfatizou Fabi. Aqueles
que quiserem maiores in-
formações sobre o evento
ou como participar podem
enviar email para: fabi-
jimny@gmail.com. “Será
um prazer poder compar-
tilhar parte desta experi-
ência maravilhosa e seria
fantástico ter mais bra-
sileiros participando do
evento”, concluiu Fabi.
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riados cantos do planeta.
Foram dez dias de pura
adrenalina,
companhei-
rismo, espírito de equipe,
camaradagem e claro: Off
Road da melhor qualidade.
A 20ª edição da compe-
tição Rainforest Challen-
ge – a maior e mais difícil
competição Off Road Trial
do mundo – terminou no
dia 05 de dezembro e já
deixa saudades dentre seus
Meninas fizeram bonito na grande prova
Nissan Navara foi o companheiro da dupla do Brasil
Amizade foi ponto alto da competição