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Jornal@maisoffroad.com4 Dezembro - 2016
JORNAL MAIS OFF ROAD
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O off roader Allberto
Mingardi Filho é um da-
queles apaixonados pelo
Off Road. “Sou um ex-pe-
queno colecionador de au-
tomóveis antigos. Resolvi
vender tudo e comprar um
Jipe. Apenas acordei certa
noite com essa ideia e co-
loquei em prática.” A partir
daí, a paixão só cresceu.
Inicialmente pensou em
adquirir um Willys, ou mes-
mo Ford, mas se deparou
com um Troller e não teve
jeito: comprou. “Foi o pri-
meiro e único até agora, um
Troller TGV 32.2 2012/2013,
branco, que já estava equipa-
do com pneus 33”, amortece-
dores Rancho, ou seja, uma
belezinha que estava com
apenas 15 mil km, cheirando
novo”, relembra.
A ideia era fazer algu-
mas trilhas, brincar com
seu 4x4, mas descobriu que
havia um problema crônico
na alimentação do motor, já
que toda a parte eletrônica
parece não casar com a me-
cânica, o que causa quei-
mas de bicos injetores e
pane na injeção, deixando o
carro em modo de seguran-
ça. A solução foi mexer na
estrutura e montar pratica-
mente uma nova máquina.
Hoje o Troller está com
bomba injetora V.E. traba-
lhada, kit de performance
para a LDA, bicos injetores
mecânicos com maior va-
zão (30%) , turbo retraba-
Motor do Troller 3.2 TGV é
mecanizado e vira super máquina
lhado e pré alimentação por
bomba elétrica, além de re-
trabalho e substituição de
engrenagens e re-trabalho
no cabeçote (original).
“O motor 3.2 TGV
é uma máquina fantásti-
ca. Mas seu ‘calcanhar de
Aquiles’ é o sistema de ali-
mentação. Seus sensores,
bicos injetores, módulos e
catalizador deixam o bruto
em uma situação paradoxal
de ‘ser um 4x4 sensível e
não confiável’, se isto já
não fosse o bastante, esta
mecânica ‘delicada’ ainda
é cara.” Além de tudo isso,
o troller TGV fica meio
“tímido” para expedições.
Isso porque não é tão fácil
achar diesel S10 em certos
lugares da América do Sul,
por exemplo.
“Assim posso afirmar
que o Troller 3.2 TGV é
um veículo muito gosto-
so de guiar, ‘quando está
na fase boa’ e sua turbina
TGV que tira o máximo de
performance mesmo em
rotações baixas é muito
boa, mas é um carro para
grandes centros, isso por-
que se quebrar, você terá
que ter acesso fácil a peças
e mão de obra especializa-
da, além de ter que ter bom
saldo bancário”, contou.
A ideia de Mingar-
di foi mecanizar o motor
e assim solucionar uma
gama de dificuldades. “Ao
se mecanizar este motor,
eliminamos quase que na
totalidade os problemas
mencionados acima. O
veículo fica muito mais
confiável, com boa oferta
de peças (qualquer reven-
da MWM terá as peças da
alimentação convertida),
com o mínimo de varian-
tes quebráveis possíveis,
abastecendo com diesel de
maior oferta e barato, além
de você poder raspar seu
assoalho no chão durante a
trilha ou expedição sem o
medo de deixar uma peça
de R$ 20 mil reais para
trás”, enfatizou.
O custo para a mecani-
zação varia de acordo com
a preparação e aplicação
do carro, mas em média R$
16.700 reais (opção mais
top, mantendo o máximo
de caracteriza “visual” ori-
ginal). “Não é barato, mas
vale a pena”, garante. O
mecânico que fez este veí-
culo é o Sr. Yuster, homem
de confiança. O seu contato
para conversões: Leonardo
Yuster (11) 9980-34257 e o
serviço é concluído de 15 a
25 dias, contando com 12
meses de garantia, desde
que as revisões sejam feitas
pelo próprio.
“Penso que a minha
história ainda terá muitos
outros capítulos, pois ago-
ra não pretendo vender o
carro nunca mais, de tão
bom que ele ficou. Viajarei
muito com ele ainda e terei
muitas histórias para con-
tar, especialmente porque
tenho duas filhas (Amanda
22 anos e Beatriz 20 anos) e
uma esposa (Amélia), todas
advogadas, que adoram
viajar desse jeito”, finali-
zou o aventureiro.
Upgrade da Mecânica diesel
com bomba injetora