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Jornal@maisoffroad.comDezembro - 2015 23
JORNAL MAIS OFF ROAD
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A Serra da Cantareira,
região paulista, tremeu no
último dia 28 de novembro.
Depois de dez anos sem fa-
zer os famosos “Raids da
Cantareira”, os integrantes
da equipe Rota 4X4, ami-
gos e clientes da oficina de
mesmo nome, situada na
zona norte de São Paulo/SP,
Só os fortes no Desafio Cantareira
decidiram resgatar a tradi-
ção de forma inusitada.
Elaboraram um desafio
em duplas, correndo con-
tra o tempo, percorrendo
as trilhas mais difíceis da
Serra da Cantareira, além
de uma passeio radical para
amantes de aventuras, jun-
tando em um único local
mais de 100 veículos Off
Road.
O ponto alto do evento
foi o desafio, que juntou
figuras bem conhecidas
no meio 4x4, disputando
o lugar mais alto do pó-
dio. Após manterem sigilo
absoluto da forma como a
prova seria, bem como a
largada e as quatro trilhas
denominadas de Especiais,
20 duplas, vindas de várias
cidades do Brasil, partiram
para completar o percurso
em oito horas de prova.
Duas trilhas pesadas com
atoleiros e subidas fortes
diversas, e outras duas,
com erosões grandes em
subida, fizeram com que as
duplas tivessem bastante
trabalho.
Veículos, pilotos, ze-
quinhas e seus equipamen-
tos, foram testados ao ex-
tremo. Estratégia também
contou muito. Diversão ab-
soluta para quem gosta de
desafios radicais.
“Para quem pensou que
a prova teria apenas a fa-
mosa trilha do Pinheirinho,
chamada de Especial 1, se
enganou. Até mesmo quem
conhecia a trilha se atrapa-
lhou com os laços criados
pela organização”, disse
Francesco Carbone, um
dos organizadores e mem-
Classificação Desafio Cantareira 2015:
1° lugar - Equipe Willys
Pilotos: Ramiro Eli e Luiz Silva
Zecas: Marcelo Neves e Guto Salawaia
2° lugar – Equipe Torque 4
Pilotos : Marcos Nocoletti e Daniel Serto
Zecas: Gustavo Nocoletti e Marcos Loesche
3° Lugar: Equipe Fat Brothers
Pilotos: Bruno Cubiaco e Wagner Xavier
Zecas: Pompilio Nunes e Rodrigo Xavier
4° Lugar – Equipe JK Brasil
Pilotos: Marcelo Morceli e Pedro Crescenti
Zecas: Marcelo Juliani e Herique Ferreira
bro da equipe.
“O ponto alto da prova
foi a especial 4, conheci-
da como Javan, onde vá-
rios competidores tiveram
enorme dificuldades em
completar, sendo a respon-
sável por definir os vence-
dores”, finalizou o diretor
de prova, Jorge Delmanto.
Após oito horas con-
tínuas de prova, as duplas
finalmente regressaram ao
ponto de encontro para o
merecido jantar e premia-
ção. Das 20 equipes, ape-
nas quatro completaram o
percurso total, mostrando
o grau de dificuldade das
trilhas eleitas.
As equipes tiveram muito trabalho durante toda prova
Os Pilotos tiveram que ter muita atenção nas erosões
A lama foi o pior inimigo dos competidores
Adrenalina a mil por hora em todos os desafios