Mais Off Road - Edicao N. 236 - Fevereiro 2024

M arcelo Medeiros, único brasileiro entre os quad- riciclos do 46º Dakar, sofreu um acidente no dia 14 de janeiro durante a disputa da sétima etapa da competição. O maranhense liderava o trecho cronometrado quando caiu com seu Yamaha Raptor #177, no quilômetro 165 do percurso (do total de 483), no meado do recho de cânions da especial do dia, entre Riad e Al Duwadimi. Durante a queda, o representante da Tag Racing, teve um trauma no peito, considerada não grave. Foi resgatado pela equipe médica do evento, liberado em seguida. O incidente acabou por eliminar o piloto da sua sexta participação do desafio Off Road mais relevante do planeta. Nesta edição, Medeiros vinha performando seu mel- hor resultado em toda a sua história dentro do Dakar. Das seis etapas que ele completou, com três vitórias e dois terceiros lugares e uma quarta posição. Configura - va em terceiro na somatória acumulada na categoria com grandes chances de terminar a competição dentro dos três melhores pilotos. Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros computou no ano passado quatro vitórias consecutivas e concluiu na nona posição entre os quadriciclos. Em 2022, o piloto de São Luís/MA completou em sexto em estreia na Arábia Saudita. O competidor da TAG Racing conta com out- ras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos. Esta foi a terceira vez que deixa de completar as especiais, nas suas seis participações. O roteiro da 46ª edição do Dakar terá aproximada- mente 8 mil quilômetros, dos quais cerca de 4,7 mil são de trechos cronometrados. Este ano, o percurso do Da- kar terá até 60% de trechos inéditos e em quase todas as etapas passam por dunas. O Dakar 2024 conta pontos para o Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). (Marcelo Machado / Fotop) (Duda Bairros / Fotop) Maranhense caiu no km165 da especial do dia, entre Riad e Al Duwadimi, Na queda, teve uma pancada forte no peito, considerada não grave. (Marcelo Machado / Fotop)

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